Mês da Consciência Negra

A data que foi escolhida pelo Movimento Negro através do idealizador do dia nacional da Consciência Negra o poeta Oliveira Silveira, ainda não foi entendida nem mesmo compreendida por muitos cidadxs brasileirxs. 

 Foi no nosso estado do RS que Oliveira Silveira re significa a data de assassinato de Zumbi dos Palmares  e atenta para a importância de sabermos o que significa ser negro no Brasil através de sua arte que é nos apresentada através de seus inúmeros poemas de exaltação aos afros-gaúchos e o que representa isso para a comunidade negra riograndense. O idealizador do 20 de novembro além de provocar artisticamente  estas reflexões, motivou várias ações em prol do reconhecimento da contribuição dos afro-brasileiros para o crescimento e desenvolvimento do país. Ele tinha o hábito de caminhar pelos lugares e espaços onde o negro viveu, lutou e se estabeleceu o percurso negro hoje os Territórios Negros. A Cavalgada da Consciência Negra realizada pelo grupo Lanceiros Negros ainda segue o percurso negro... Como podemos ver suas atuações e pesquisas são hoje utilizadas não só aqui no RS mas pelo país inteiro através de monumentos, feriados, comemorações.

Nesse sentido se faz necessário o seguinte questionamento, por que o estado onde Oliveira Silveira nasceu, estudou, se empenhou e idealizou uma data tão significativa hoje para os cidadão brasileiros, ainda não é feriado? O que podemos pensar sobre?   

Professor Padilha concede entrevista sobre o Encontro de Neabis

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ADUFRGS NO AR
Eventos, ações e projetos do Sindicato dos Professores das Instituições Federais de Ensino Superior de Porto Alegre.
Produção: Vicente Carvalho
Dia e horário: terças, às 13h30min. Duração: 20min.

Sopapo Poético: O ponto negro da poesia

um grupo de artistas, intelectuais e militantes de movimento negro tiveram a iniciativa de criar, em Porto Alegre, um espaço para a poesia falada, ritmada, cantada. Desta forma, seguiram o exemplo de sucesso do Sarau Bem Black de Salvador, que acontece todas as quartas-feiras, no Pelourinho. Porém, o Sopapo gaúcho será realizado toda última terça-feira do mês revelando um novo ponto da poesia negra, dos seus escritores, autores e um local para conhecer novos artistas talentosos da nossa cultura negra brasileira e da diáspora. 

O nome do sarau é um gênero de tambor de grandes dimensões. Sopapo é uma tradição percussiva do extremo sul do Brasil. Um instrumento afro-gaúcho, feito originalmente com casca de árvore e couro de cavalo. Este instrumento é produto de reconstrução diaspórica das pessoas escravizadas trabalhadores nas Charqueadas em Pelotas, no século XIX e foi amplamente usado a partir da década de 1950 em escolas de samba. O Sopapo esteve em vias de extinção no fim dos anos 90. Sua revitalização se deu pelo trabalho de artistas como Giba Giba, Bataclã FC e Serrote Preto e Mestre Batista.

O Sopapo Poético é o  encontro de talentos de diversas gerações com música, percussão, consciência e muita poesia.

Aqui no IFRS Campus Porto Alegre foi um sucesso, pois o grupo chegou com suas poesias distribui para o público presente no auditório, o grupo começa a intervenção poética e quem se sentia a vontade declamava uma poesia recebida e ou uma de própria autoria. 

Oficina sobre Educação Indígena: Troca de saberes: ensino e aprendizagem por projetos pedagógicos no curso de leitura e escrita na universidade para estudantes indígenas da UFRGS.

A oficina teve como objetivo apresentar o projeto Curso de Leitura e Escrita na Universidade para Estudantes Indígenas da UFRGS, visando a estabelecer um diálogo entre os participantes sobre o trabalho com projetos pedagógicos em contextos diversos. Através do contato com as práticas de ensino e aprendizagem desenvolvidas no curso e com os princípios para a construção e desenvolvimento do mesmo, é proposta uma reflexão acerca da materialização desses princípios em projetos já executados e, também, na proposição de novos projetos pedagógicos sugeridos pelos participantes.

Bicicletas de Nhanderu

Na tarde da quarta-feira dia 30 os participantes do Encontro assistiram o documentário Bicicletas de Nhanderú Uma imersão na espiritualidade presente no cotidiano dos Mbya-Guarani da aldeia Koenju, em São Miguel das Missões no Rio Grande do Sul.

O média-metragem  Bicicletas de Nhanderu foi o grande vencedor da 13ª edição do Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental, na Cidade de Goiás. A produção dirigida por Ariel Ortega e Patrícia Ferreira levou o troféu Cora Coralina como melhor obra da competição.

O filme leva o espectador até a aldeia Koenju, em São Miguel das Missões para conhecer mais sobre o cotidiano e a espiritualidade dos índios Mbya-Guarani. O média-metragem, produzido pela ONG Vídeo nas Aldeias, registra a interação de membros da tribo com a população local, além das transformações em sua cultura decorrente da aproximação com o homem branco.
Bicicletas de Nhanderu é o segundo documentário de Ariel Ortega, de 25 anos. 

Representantes dos Neabis trocam experiências e propõem novas ações

Na manhã da quarta-feira os Representantes e membros dos NEABIs dos Campus Sertão, Osório e Porto Algre  juntamente com o Representante do IFF - Farroupilha reuniram-se para trocar experiências, relatar seus trabalhos e as suas principais formas de atuação nos seus respectivos campus. Neste Encontro foi acordado quem sediará o II Encontro de NEABIs.

Representantes e Membros dos seguintes Campus:
Campus Sertão
Campus Osório
IFFarroupilha Campus São Vicente do Sul

Professor Roberto dos Santos Fala sobre a importância dos NEABIs para a Educação Brasileira

Na noite do dia 29 tivemos a satisfação de receber o Professor Roberto dos Santos.


Especialista, Mestre em Educação e Coordenador do Curso de História da ULBRA, intelectual engajado que nas décadas de 80 e 90 integrou o Grupo o NEGRO e EDUCAÇÃO projeto que supervisionava as antigas delegacias de educação no estado do RS.

 Em sua palestra historificou a luta pela inserção da História e Cultura Afro-brasileira e Africana no currículo escolar. Ele também contextualizou a criação dos Neabis no Brasil.
As alunas da Pedagogia assistiram atentamente a fala do Professor Roberto dos Santos.

Os membros do Núcleo Renata Severo, a Bolsista Cristiane Gomes estudante de Pedagogia Aline Ferraz, o Coordendador Professor Padilha, a Professora Jaqueline Cunha

Apresentação de Trabalhos e Exposição KATAKATA

Na tarde do dia 29 os alunos e bolsistas dos NEABIs dos outros Campi apresentaram seus trabalhos na modalidade pôster no saguão do prédio.




Os participantes também puderam conferir a Exposição KATAKATA AQUI E LÁ, MUSEUS, MEMÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA. Exposição Fotográfica que integra a programação da 7ª Primavera de Museus do Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM) com 14 obras doadas para o acervo do MACRS a Curadoria WALTER KARWATZKI.

 Temas como o uso de plantas, ervas medicinais dos povos indígenas, Educação, Clubes Sociais Negros e Ações afirmativas foram abordados pelos alunos nos seus pôsteres 

Encontro de NEABIs dia 29

No primeiro dia do encontro pela manhã contamos com a presença da Professora Marillene Paré que ministrou um painel sobre a auto-imagem e auto-estima da criança negra tema este que envolveu os participantes. Falou sobre as teorias de aprendizagem e as nove dimensões do pensamento da criança negra, assunto que foi tese de sua pesquisa de mestrado. 

Neste dia também contamos com a presença do Antropólogo Flavio Gobbi e Sr Luiz Fagundes Assessor Técnico da Secretaria Adjunta dos Povos Indígenas e Direitos Específicos/SAPIDE Secretaria Municipal de Direitos Humanos/SMDH que falaram sobre o Programa de Apoio as Comunidades Indígenas Mbyá-Guarani BR 116 desenvolvido com a FAPEU - Fundação de Amparo a Pesquisa e Extensão Universitária da UFSC.